postagem de 29 de Março de 2019

A Apple entra na briga do streaming de vez, com agregador e produção original

A Apple entra na briga do streaming de vez, com agregador e produção original
A Apple anunciou um atualização do Apple TV e um novo serviço Apple TV+ que pode revolucionar o mercado

Que o streaming chegou para ficar, ninguém mais duvida. A questão não é mais se o streaming vai funcionar, mas como esse mercado vai se estruturar, quais os possíveis modelos de negócio dentro dele, quem vai conseguir um lugar ao sol e qual o tamanho do mercado como um todo.


A Netflix é, de longe, a líder do segmento, uma liderança tão marcante que a marca se tornou praticamente sinônimo de streaming. Isso se deve ao pioneirismo, à grandes parcerias para disponibilizar conteúdo em grande volume, além, claro, de ser a que mais lança conteúdos originais. Já de olho no domínio da Netflix no mercado, muitas empresas se apressaram em lançar o seu próprio, com maior ou menor sucesso, inclusive essa foi uma das motivações para a Disney abandonar a plataforma, retirando filmes do catálogo e cancelando séries.


Claro que esse não é um jogo com um time só, a Hulu é uma das grandes do meio, principalmente graças ao sucesso de O Conto de Aia (Handmaid's Tale), assim como a Amazon Prime, com Maravilhosa Sra. Maisel (Marvelous Mrs Maisel), e a disputa por assinantes vem se acirrando conforme as outras empresas vão investindo em mais material original, principalmente buscando narrativas que não teriam espaço na TV convencional.

Só que agora Apple decidiu participar desse mercado, e não chega para brincadeiras, lança ao mesmo tempo uma atualização que vai, com certeza, modificar a relação do espectador com as plataformas já existentes através da atualização do seu Apple TV, e uma plataforma de conteúdo próprio no seu Apple TV+.


A atualização do app Apple TV vai transformá-lo em um agregador de estreamings, entregando, no mesmo lugar, os conteúdos de 150 serviços das mais diferentes marcas.

150.

Não importa qual streaming você assina, ele vai estar no menu. Quer dizer, importa sim: a Netflix foi deixada de fora. O que não deixa de ser uma testemunha do tamanho que a plataforma tem.


Esse é outro grande atestado do tamanho que a Netflix ocupa no mercado, afinal, para competir todos se juntaram e a deixaram de fora.


Outra coisa que esse atualização muda é justamente um dos grandes problemas do straming: os conteúdos ficam compartimentados, para trocar o tipo de conteúdo é necessário trocar a plataforma, mas agora o Apple TV reunirá tudo em um único lugar, aliando a grande vantagem da TV por assinatura, a disponibilidade de canais diferentes, com a grande vantagem do streaming, conteúdo disponível sob demanda. Os impactos disso sobre o mercado não serão poucos, é necessário estar atento a como as operadoras de TV por assinatura responderão a isso e, mais importante, como a Netflix vai responder.


O app estará presente no iPhone, iPad e aparelhos Apple TV em mais de 100 países depois de uma atualização que será lançada em maio. Já em smart TVs da Samsung, só no segundo trimestre e para macOS só no terceiro trimestre. As TVs da LG, Sony, Vizio, Amazon Fire TV e Roku também contarão com o aplicativo.


Já o Apple TV+ é, em si, um serviço de streaming que lançará conteúdo próprio, algo que a Netflix vem privilegiando cada vez com muito sucesso no mercado, só que a Apple entendeu que para competir de verdade terá que subir a aposta, e reuniu um time de pesos pesados por trás de seus lançamentos: Steven Spielberg (E.T, Jurassic Park), Reese Whiterspoon (Big Litlle Lies), Jennifer Aniston (Friends), Steve Carrell (The Office), JJ Abrams (Lost, Super 8), Sara Bareilles, Jason Momoa (Aquaman), Alfre Woodard (12 anos de escravidão), Kumail Nanjiani (Silicon Valley), Aaron Paul (Breaking Bad), Brie Larson (Capitã MArvel), Damien Chazelle (La La Land), Spike Lee (Infiltrado na Klan), Sofia Coppola (Encontros e Desencontros) e M. Night Shyamalan (Sexto Sentido) foram os primeiros nomes ligados à projetos dentro da plataforma. Todos trazem prestígio, fama, prêmios e muito, muito, público.


A Apple ainda não deu muitos detalhes além dos nomes e umas poucas sinopses, mas o recado não poderia ser mais claro: chegaram com tudo no mercado, dispostos a brigar com a Netflix pela liderança, nem que para isso tenham que se aliar com todos os outros, o quanto essa estratégia vai funcionar fica para os próximos capítulos.


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