Quanto tempo você tem para gastar lendo? Para se informar, para saber se aquela lei é boa, quais as consequências daquela reforma, para assistir aquele tutorial?
Sejamos honestos: não muito. Velocidade é o que descreve como nos comportamos na internet, procurando, criando e consumindo conteúdo em ritmo acelerado, e, principalmente, descartando conteúdos de maneira igualmente veloz.
E o que nos faz escolher? A objetividade.
Ser objetivo não é falar pouco, é falar o que importa para quem está ouvindo.
Se você está atrás de uma receita, não importa realmente se a cebola começou a ser cultivada na Ásia central ou no planalto central, importa quantos gramas de cebola você precisa, se fatiada ou picada, não é mesmo?
Toda a comunicação segue a mesma lógica: saber o que o ouvinte quer e saber adequar sua mensagem a isso. O que inclui, necessariamente, o meio que utilizamos. Um post no Facebook não é igual a um no Linkedin, que não é igual a um blog post, ou um vídeo, ou um Story. O público muda, o formato muda, a experiência muda, cada meio tem suas regras, ditas ou não ditas, e o conteúdo deve se adequar a elas ou será soterrado por outros.
Qual o objetivo da sua comunicação?
Sem um objetivo claro que permeie a sua comunicação a sua marca pode até ter um discurso bonito, cheio de palavras da moda, mas será frágil, oco, e o público vai perceber, uma hora ou outra.
Essa objetividade da marca reflete, necessariamente, o seu público. O que o seu público busca? Como relacionar os desejos do público com o que a sua marca precisa? A capacidade de responder ao seu público de forma clara, adequada ao meio e que transmita a mensagem que a marca quer passar é mais do que desejável, é necessário, essencial, em um mundo com cada vez mais conteúdo.