postagem de 05 de Junho de 2019

As marcas e a economia circular

As marcas e a economia circular
Tema foi discutido durante o último Festival Path, em São Paulo

Nos dias 1 e 2 de junho aconteceu em São Paulo o Festival Path, um dos maiores de inovação e criatividade no Brasil.

Durante o festival, a economia circular foi amplamente discutida.

A economia circular nada mais é do que um conceito estratégico que tem foco na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia.

Ações como desenvolvimento de novos materiais industriais, resgate de embalagens retornáveis e, principalmente, o diálogo entre empresas e o poder público, são apontados como potenciais soluções para o desperdício de recursos e o descarte indevido de resíduos na cadeia industrial.

No festival, representantes de empresas como Ambev e Coca-Cola, assim como especialistas em políticas sustentáveis, falaram do desafio de escalar estas práticas no Brasil e no mundo.

Em muitos casos, ações de sustentabilidade nas empresas começam pela reciclagem e pelo manejo do lixo, seja ele industrial ou do consumidor final. A Coca-Cola e a Ambev, por exemplo, há dois anos criaram a iniciativa Reciclar Pelo Brasil, que hoje conta outros dez parceiros, como Vigor e Nestlé. A ação oferece apoio a mais de 160 cooperativas de catadores de material reciclável no país.

“Inovação não é sempre sobre tecnologia, mas sobre romper barreiras culturais entre empresas. Elas continuarão sendo concorrentes e competindo entre si, mas quando o tema é reciclagem e sustentabilidade, não vale a pena competir”, comentou Thais Vojvodic, gerente de sustentabilidade da Coca-Cola Brasil, durante o Path.

No Brasil é estimado que cerca de 95% do lixo reciclável passe pelas mãos dos catadores e cooperativas, e que apenas 5% passem por órgãos oficiais e iniciativas municipais.

Apesar de, cada vez mais, as empresas e marcas terem voltado a investir em embalagens retornáveis e em logística reversa, reeducar o consumidor a adotar um modelo de
consumo, ainda é complicado.

“No caso dos retornáveis, há o desafio de incentivar o consumidor a adotar um hábito antigo. A indústria levou um século para ser construída com base na
conveniência. Agora, passa por um processo de se olhar no espelho de não ter medo de se reconhecer como parte do problema”, continuou Thais.

Em janeiro, o CEO da Coca-Cola, James Quincey, esteve no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, para compartilhar suas metas globais relacionadas à
economia circular. Até 2030, a companhia quer coletar e reciclar 100% de suas embalagens. A Nestlé também tem a mesma meta, com prazo até 2025.

Richard Lee, head de sustentabilidade da Ambev, afirma que práticas ligadas à sustentabilidade devem deixar de ser vistas como branding, mas encaradas como
parte do core business das empresas.

“Se não tivermos uma bacia hidrográfica saudável, não conseguimos operar adequadamente”, exemplifica. Além da iniciativa de logística reversa, a empresa
tem trabalhado junto a startups e universidades para incorporar soluções sustentáveis.”, exemplifica Richard.

Fonte: Meio & Mensagem

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