Super Bowl é o famoso jogo final da National Football League, principal liga de futebol americano dos Estados Unidos. O evento esportivo movimenta milhões de dólares todos os anos, com uma média de mais de 100 milhões de telespectadores só nos EUA.
Se com esses números você enxergou uma oportunidade de se promover para uma grande audiência, você está certo! É assim que as marcas pensam também, ao investirem milhões em publicidade durante os famosos comerciais do Super Bowl. Afinal, essa é uma oportunidade única de atingir um alto número de espectadores de uma só vez.
Mas, a visibilidade proporcionada pela alta audiência também aumenta o preço para veicular propagandas neste horário, por isso o evento é considerado um dos mais caros em publicidade da televisão mundial!
O público sempre aguarda grandes lançamentos durante os comerciais do Super Bowl, e essa expectativa existe porque as marcas enxergam neste evento, a oportunidade para iniciar campanhas, e voltar os olhos do mundo para sua empresa, produtos e serviços.
Entenda mais sobre o impacto dessa audiência, acompanhe nosso artigo até o final, você vai gostar!
Engana-se quem pensa ser somente durante os comerciais de TV que a audiência do Super Bowl influencia nas estratégias de marketing de uma marca.
Um exemplo recente do poder de influência deste evento foi o aumento de 84% na procura por The Wekeend no Spotify - serviço de streaming de música, podcast e vídeo.
Após o jogo que ocorreu no último domingo, dia 7, na qual contou com a apresentação do cantor durante o show de intervalo, o streaming de música registrou aumentos globais na procura pelo cantor em comparação ao domingo anterior, dia 31 de janeiro.
Em um dos primeiros Super Bowl, o preço médio de um comercial de 30 segundos era de 37 mil dólares. Atualmente esse valor chega a aproximadamente 5,6 milhões.
O valor expansivo se dá pela grande audiência do evento, que sempre foi vista pelas empresas como uma ótima oportunidade de realizar lançamentos e alcançar o público.
Mas nem sempre os comerciais do Super Bowl são cases de sucesso ou agrado entre os espectadores. Conheça alguns dos comerciais polêmicos que marcaram o Super Bowl de forma negativa:
Ashley Madson: o comercial com forte conotação sexual e estrelado por uma atriz pornô causou polêmica, promovendo um site que oferecia encontros extraconjugais.
Doritos: o comercial foi impedido por causa da violência na cena em que um homem atropelou uma mulher na disputa por um pacote de salgadinhos.
Skechers: a marca de tênis foi infeliz em produzir e reproduzir uma propaganda que faz apologia a corrida de cachorros, e o público fez um abaixo-assinado contra a empresa.
O evento deste ano foi marcado por algumas limitações causadas pela COVID-19, com bem menos público no estádio e outras medidas de segurança que transformaram o cenário do jogo.
Além disso, os Estado Unidos passou por conturbados momentos políticos nos últimos tempos e, neste contexto, alguns anunciantes tradicionais mudaram de ideia e não anunciaram suas marcas no Super Bowl.
Em 2021 o evento marcou a audiência mais baixa em 15 anos, no entanto, o público se mostrou ativo em plataformas de streaming, e a CBS disse que a partida de domingo foi a mais vista da NFL ao vivo na internet em toda a história.
De acordo com a emissora, a audiência de streaming foi de 5,7 milhões de pessoas em várias propriedades digitais.
Fica claro que o cenário de pandemia influenciou em muitas mudanças no evento, mas a migração da audiência da televisão para o digital mostra que o público está mudando, e com isso as marcas precisam se adaptar ao novo meio de interação, e repensar o foco de suas campanhas.
Se essa migração da audiência continuar no próximo Super Bowl, será que os lançamentos digitais terão mais força do que as propagandas televisivas?
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Por: Débora Leite
Fotos/Créditos: Envato
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