postagem de 30 de Julho de 2019

Ecodesign: marcas investem na alternativa para diminuir o descarte

Ecodesign: marcas investem na alternativa para diminuir o descarte
Não são apenas consumidores preocupados com o meio ambiente, grandes empresas e entidades governamentais também estão

Canudos de papel ou de metal e copos reutilizáveis estão em alta e representam o esforço dos consumidores para a redução do descarte de plástico diariamente.

Mas não são apenas consumidores preocupados com o meio ambiente, grandes empresas e entidades governamentais também.

Inspiradas pelo movimento Julho Sem Plástico, a Pepsico anunciou nos Estados Unidos que venderá água potável em latinhas de alumínio, em vez de garrafinhas de plástico, uma vez que a cadeia de reciclagem para este material ainda não é tão desenvolvida.

A P&G também participou e anunciou que está trabalhando para extrair materiais de fraldas usadas para reciclagem. No Brasil, a Prefeitura de São Paulo sancionou ao final de junho uma lei que proíbe o fornecimento de canudos plásticos nos estabelecimentos da cidade.

Outras marcas como Starbucks, AccorHotels, Omo e McDonald's também vêm diminuindo o uso de plástico em sua cadeia de produção e fornecimento.

O esforço de grandes empresas em adaptar seus produtos e embalagens, de forma a diminuir o uso e descarte de plástico, se enquadra no conceito de “ecodesign” ou, trazendo para o português claro, design sustentável.

No início de julho, a Coca-Cola divulgou um programa de inovação aberta, o Beyond Packaging, que veio com o objetivo de encontrar soluções de sustentabilidade e diminuição de resíduos junto a pesquisadores, estudantes e startups. Em outra iniciativa, a empresa desenvolveu uma “garrafa retornável universal”, lançada no ano passado, em um formato único que funciona para várias de suas bebidas e, portanto, é mais fácil de ser separada e reciclada. Até 2030, a empresa quer que 100% de suas embalagens sejam recicladas globalmente.

Porém, a melhor embalagem talvez seja aquela que “nem precisa existir”, ou melhor dizendo, que seja totalmente integrada ao produto.

No Brasil, atualmente, algumas empresas vêm aproveitando as matérias-primas típicas do nosso país para o desenvolvimento de bioembalagens, como a Oka Bioembalagens, de Botucatu (SP), que usa fécula de mandioca, fibras de frutas e sementes para produzir recipientes para empresas do setor alimentício, eletrônicos, cosméticos e brindes.

Ao final desta matéria, temos o sentimento de que nem tudo está perdido e que, se todos caminharmos juntos em busca de um bem comum, podemos salvar o planeta!


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