Já pensou em como o papel das mulheres mudou desde o século passado?
Antigamente, a maioria das mulheres exercia o trabalho doméstico e cuidava dos filhos, sem exercer suas aptidões nas mais diversas profissões.
Hoje em dia elas estão na ciência, no esporte, nos tribunais, hospitais, emissoras de TV, política e em tantos outros âmbitos de liderança na sociedade. Claro que a porcentagem de mulheres nesses espaços ainda não é igual a de homens, e algumas ainda optam pelo trabalho doméstico, mas muita coisa já evoluiu.
As empresas entendem isso, e sabem que, a introdução da mulher no mercado de trabalho aumentou suas possibilidades de vendas.
Você sabe como isso acontece? Leia nosso artigo até o final.
Há pouco tempo, as marcas faziam o oposto de apoiar a igualdade de gênero. Diversas marcas veiculavam comerciais sexistas, que objetificavam as mulheres, como em comerciais de cigarro, cerveja, entre outros.
Mas, graças a democratização das informações e dos espaços de fala, este assunto vem sendo debatido há anos, e gradualmente, as mulheres foram impondo seus direitos.
Atualmente elas estão presentes no mercado de trabalho, fazem jornadas duplas, triplas e, de acordo com o blog Mundo do Marketing, a mulher é responsável por 80% da decisão de compra de uma família. Mesmo quando não é ela quem assina o cheque, é ela quem exerce o maior poder de influência.
Infelizmente, nem todas as marcas acordaram para o potencial do público feminino nas decisões de compras.
Ainda segundo o Mundo do Marketing, algumas empresas estão acostumadas a verem as mulheres consumindo apenas produtos de beleza, mas isso mudou, são elas quem decide a compra de metade dos carros no Brasil, por exemplo.
Quando a marca não entende este potencial, continua investindo em propagandas de carro para o público masculino, ou trabalhando em cima de modelos aspiracionais, só que o aspiracional para mulher mudou. Não é mais a mulher perfeita, a mãe perfeita, a executiva super poderosa. O aspiracional hoje está muito mais ligado ao equilíbrio entre esses papéis e assumir os percalços que esta vida lhe traz com certo humor.
Mesmo com algumas propagandas sem direcionamento, as empresas ainda vendem, porém, não estão criando laços com as mulheres, e construindo um relacionamento a longo prazo e, atualmente, isso é muito importante.
Um exemplo do que citamos, é a nova campanha da Vivo, protagonizada pela pequena Duda, personagem apaixonada por futebol, tanto no vídeo quanto na vida real, e a narrativa mostra sua persistência para fazer o que ama, incentivando outras meninas.
A campanha incentiva a prática entre meninas e apoia a liberdade de escolha feminina.
O público-alvo da Vivo não são garotas, mas quando seus sonhos são expostos, assim como sua vontade de ser livre para escolher suas paixões, as mulheres se sentem representadas, tanto aquelas que tiveram oportunidade de praticar o que amam, quanto as que não conseguiram, mas lutam para que outras cheguem lá.
Essa ação faz com que as mulheres tenham mais simpatia, admiração e confiança pela marca, e esses sentimentos são a receita certa para construir um relacionamento longo e duradouro entre empresa e consumidora.
A mulher ocupa diversos espaços, e um deles pode ser o seu negócio, seja como cliente, gestora, ou até mesmo dona.
Quando você apoia a igualdade de gênero, você inspira outras mulheres a adquirirem independência.
É necessário apoiar a igualdade de gênero para alcançar uma sociedade igualitária, e os consumidores, de modo geral, buscam empresas que se posicionam diante de questões sociais. Quando uma marca apoia genuinamente uma causa, ela mostra seus reais valores.
Tá esperando o que para inspirar mulheres através da sua comunicação?
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Benetton Comunicação
Por: Débora Leite
Fotos/Créditos: Marcas Pelo Mundo.
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