Pense em um universo ao mesmo tempo abstrato, porque funciona no ambiente virtual, mas concreto, no qual é possível trabalhar, conhecer pessoas, se divertir, ter conta em banco e realizar transações, enfim, fazer tudo o que é feito fora.
Essa proposta não é nova.
No começo dos anos 2000, foi a ideia lançada pelo Second Life, um jogo que prometia levar as pessoas para essa realidade por meio de avatares.
O curioso é que o jogo alcançou um milhão de usuários, mas tempos depois a popularidade despencou e hoje quase não é mais lembrado. As pessoas deixaram de viver a proposta do Second Life por trocá-la pelas redes sociais, que começava a ganhar força na época e que ia na contramão com a ideia de trazer conexões virtuais para a vida real.
Viver o conteúdo, estando dentro do ambiente virtual, ao invés de ‘apenas’ interagir com ele pode se relacionar com a gente em vários aspectos.
Na medicina, por exemplo, o metaverso é capaz de interagir com os médicos ‘de verdade’ no momento de uma cirurgia e tornar o procedimento mais eficiente a ponto de reduzir risco e diminuir em até 30% o tempo de internação do paciente.
É o que já está acontecendo no Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Lá, enquanto o paciente é operado, os médicos recebem imagens holográficas de monitoramento que ficam sobrepostas para visualização.
Tudo funciona por comando de voz em uma tecnologia unificada em um software que une realidade aumentada com realidade virtual.
Outro uso do metaverso é no mercado imobiliário. Isso mesmo, já tem gente negociando imóveis no metaverso, com uso de moedas de verdade, até agora houve compra e venda em dólar!
Funciona como um paralelo do mundo externo, tem IPTU e transações imobiliárias, que inclusive, empresas como a Disney sinalizaram interesse.
A realidade aumentada traz elementos virtuais para o mundo real, como aqueles óculos 3D.
Na virtual, a pessoa é inserida em um novo mundo, totalmente diferente do real e a mista, como já é possível perceber, une as tecnologias imersivas e permite interagir em um ambiente virtual, como se fosse real e sem precisar de dispositivos para fazer isso.
Se essa vida dentro do virtual mudará realmente a internet, sendo o ‘próximo capítulo da internet’, como muitos acreditam ou se, na prática, a transformação que o metaverso vai trazer para o mundo aqui de fora não será tão impactante assim, não há resposta definitiva neste momento.
E você, o que acha de tudo isso? Estamos diante da nova revolução tecnológica?
Em um futuro próximo esperamos poder responder, seja neste blog virtual ou no metaverso.
Até a próxima!
Benetton Comunicação
Por: Ludmila Prado
Fotos/Créditos: Envato
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