Mindfulness ou atenção plena, é uma prática meditativa que permite que nossa mente esteja focada no que estamos fazendo no momento, ao invés de se voltar ao passado ou imaginar o futuro, como acontece com frequência.
Não tem vínculo com religião, ela ensina uma capacidade de atenção com qualidade e capaz de ser aperfeiçoada como qualquer aprendizado.
Neste artigo, vamos falar sobre a relação entre a atenção plena e o processo criativo bastante requisitado na área de comunicação e marketing, e também muito bem-vindo em qualquer trabalho.
Como esta prática pode ajudar sua empresa?
Como quando estamos menos estressados, somos mais criativos, aí está o x da questão: melhor gerenciamento do estresse, melhora nas condições cerebrais capazes de gerar insights e no potencial de alcance do estado de “flow”.
A prática, inclusive, já está sendo adotadas em várias empresas ao redor do mundo como Google, Apple, Vivo e Intel e de acordo com essas organizações, os resultados benéficos já podem ser percebidos tanto para a empresa quanto para a saúde dos colaboradores, que diminuíram noites de insônia e melhoraram a produtividade.
A meditação é uma prática que, ao ser praticada com assiduidade, reduz a quantidade de pensamentos. Sabe aquele turbilhão de pensamentos que aparecem o tempo todo na cabeça?
Então, isso é bastante comum atualmente por conta dos milhões de estímulos que recebemos não apenas na internet, como também vindos de outras mídias e também do próprio contexto no qual vivemos, de ter que lidar com diferentes demandas em nossa rotina (pessoais e profissionais).
Por estimular ondas theta, que vibra em frequências menores (8 a 13hertz), a meditação acalma, reduz a quantidade de pensamentos o que acaba refletindo no aumento da clareza e da tranquilidade.
Assim, os insights surgem de forma mais organizada e conseguimos aproveitá-los melhor, ou seja, ficamos mais criativos.
Estado de flow
O estado de fluxo é aquele momento em que a concentração e a satisfação na execução da tarefa se juntam e a gente perde a noção do tempo.
Sabe quando você está tão mergulhado no trabalho que, de repente, olha pela janela e percebe que já escureceu e que o tempo parece que deu um ‘salto’ do minuto em que começou a trabalhar para o momento em que se deu conta de que perdeu a noção do quanto já passou?
Este é o estado de flow. Os estudiosos definem como uma “imersão completa no que se faz, e por uma consequente perda do sentido de espaço e tempo”, composta por 6 fases:
1 - Concentração profunda na tarefa ao qual está se dedicando;
2 - Atenção e ação se juntam;
3 - Perda de consciência de si mesmo;
4 - Controle pessoal sobre a situação;
5 - Perda da percepção de tempo;
6 - Experiência autotélica, significa que a atividade em si já dá a sensação de recompensa, em vez do resultado dela.
O mais legal é que este estado pode ser atingido por qualquer pessoa, inclusive, já foi mensurada a criatividade de grupos em empresas, envolvidos em um mesmo projeto, performarem juntos e atingirem este nível!
Aqui é que entra a intersecção entre as práticas da atenção plena, a criatividade e o flow: o foco total que os praticantes de mindfulness obtém preparam o cérebro para estes insights criativos, além de estimular que alcancem o flow em suas atividades.
Dá vontade de experimentar, não é mesmo?
Ao contrário do que muita gente imagina, meditar é sim, para todos. O início tem sempre a mesma origem: sentar e focar na respiração, percebendo a movimentação do abdômen.
Apenas isso. Os resultados surgem com a disciplina de fazer isso, todos os dias, por pelo menos 8 semanas e em uma duração de cerca de 20 minutos diários.
Este é o período no qual já se identificou uma mudança no cérebro, na região da amígdala cerebral que é a responsável pela resposta de ‘luta e fuga’ do organismo, de maneira que a resposta ao estresse é reduzida pela diminuição de massa cinzenta nesta área.
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Benetton Comunicação
Por: Ludmila Prado
Fotos/Créditos: Envato
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