Se você começa a ler este conteúdo e está com várias outras telas abertas ao mesmo tempo em que confere notificações em suas redes sociais, responde mensagens no whatsapp e faz um pix, sabe bem como é viver em uma pressão por ser multitarefas.
Em resumo: está vivendo o estilo fast de vida.
Fast food, fast answers, tudo depressa.
Então, convidamos a conhecer mais de perto, caso ainda não tenha feito isso, o movimento slow.
Vem com a gente neste artigo.
Slow, em Inglês, devagar, é uma definição que fala por si só. O contraponto à correria, é uma proposta que incentiva a fazer uma coisa por vez, a prestar atenção aos ritmos naturais e a não se desgastar por prazos que apenas tem objetivo de quantidade de tarefas realizadas ao invés da qualidade delas.
Essa ideia nasceu há 35 anos na Itália, criada pelo jornalista Carlos Petrini que, na época, se indignou com a inauguração de um McDonald´s no centro da cidade de Roma - capital italiana e símbolo de uma gastronomia feita para agradar aos paladares, enquanto se esquece do tempo.
Esse primeiro passo ampliou a reflexão das pessoas sobre as consequências negativas que o consumo excessivo de alimentos industrializados, e mais rápidos de fazer, têm para a saúde.
Da comida para outros aspectos como o modo de gerir uma empresa, de cuidar da estética e até de fazer marketing, o movimento ganhou o mundo e a cada ano ganha novas vertentes de aplicação.
Vamos conhecer algumas:
O Marketing lento, é aquele que tem um profundo respeito com os consumidores.
Aqui lento não é um termo pejorativo, mas sim, um guarda-chuva de ações planejadas para vender o serviço/produto certo para o momento certo de cada pessoa, de um jeito desacelerado e não ‘atrasado’.
É um jeito de ressignificar, partindo de campanhas conscientes que levam em consideração todo um ecossistema envolvido nesta entrega: desde o tempo de trabalho das pessoas envolvidas, aos prazos dos fornecedores e os recursos usados, priorizando materiais e mão de obra locais, por exemplo.
Em um raciocínio semelhante, a proposta das empresas que trabalham com este conceito no mercado da estética, incentiva a produção de cosméticos que se utilizam de produtos orgânicos/veganos e que valorizam saberes e trabalhadores locais.
A maneira de produção é pensada para não pressionar o consumo em quantidade excessiva, além de respeitar os ciclos de produção natural quando trata-se de insumos retirados de frutas ou outras plantas, cujas safras determinam a quantidade à disposição.
Para slow beauty, a produção obedece aos ciclos das safras e não o contrário.
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Benetton Comunicação
Por: Ludmila Avilez
Fotos/Créditos: Envato
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