Vocês, assim como nós, perceberam que esse Dia das Mães está um pouco diferente? As propagandas estão mais cuidadosas e mais reais (que bom), mas ao mesmo tempo, pouco marcantes.
A pandemia do novo coronavírus trouxe uma nova realidade: a do confinamento. E junto com ele vieram também mais hábitos de cuidado e muitas homenagens aos profissionais de serviços essenciais.
Mas vocês já pararam para pensar como ser mãe é também ser uma profissional de um serviço tão essencial quanto os outros? Afinal, ela não parou de trabalhar, cuidar da casa e dos filhos. Muito pelo contrário, pois agora ela faz tudo isso no mesmo lugar.
Então, nesse pré Dia das Mães diferente, trouxemos exatamente essa reflexão: será que lugar de mãe é mesmo no lugar do caos e estamos tão acostumados que nem percebemos?
Todos nós possuímos uma jornada de trabalho, que normalmente dura umas oito horas por dia. No entanto, há também a chamada “dupla jornada feminina”. Esse é um adicional que envolve todos os trabalhos de uma mulher ao chegar em casa depois do trabalho, como: cozinhar, limpar, lavar, passar, cuidar de todos da casa etc.
Segundo a edição mais recente da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE, a jornada semanal das mulheres tem em média 3,1 horas a mais que a dos homens.
Os dados também mostram que, do total de mulheres, mais de 90% delas ajudam nos afazeres domésticos. Enquanto a porcentagem de homens é de 78,2%.
Agora, imagine esse cenário ainda mais intenso graças à pandemia da COVID-19.
Isso acontece porque já não há mais barreiras entre o trabalho a casa, afinal, tudo é feito no mesmo lugar. Para as mães a realidade ficou mais ou menos assim: um olho no notebook e outro na criança. Um ouvido na reunião e outro na Peppa Pig que provavelmente está passando na TV da sala para distrair as crianças. Um olho nas planilhas e outro no dever de casa.
É nesse caos da pandemia, em algum ponto no meio da nossa alegria e o desespero, que você encontra diversas mães engolidas pela bagunça. É também (e talvez) por isso que esse Dia das Mães está um pouco quieto. Um pouco diferente. Estamos todos sem tempo e sem saber direito o que dizer.
Então, por mais que as propagandas estejam falando pouco, que tal nós, aqui na nossa rotina mesmo, fazermos a nossa parte? Afinal, todos nós convivemos com algumas mães, certo?
Aquela amiga do trabalho, a vizinha, a amiga na rede social, ou até mesmo dentro de casa. Que tal, nesse Dia das Mães, mandar um simples “obrigado”?
Quem nunca viu uma mulher grávida preocupada com o emprego que atire a primeira pedra. Mas nós achamos que isso já está na hora de acabar.
Por isso, fomos pesquisar algumas histórias que mostram que tem mais gente do nosso lado e um bom exemplo é o Banco UBS que contratou Teodora Barone enquanto estava grávida de gêmeos.
Além disso, depois, enquanto Teodora cumpria a licença maternidade, ela foi promovida a Diretora-executiva do banco, como mostra essa reportagem da Folha de São Paulo.
Sabemos que esse é um caso raro, afinal, o fato de ter rendido uma reportagem já mostra isso. Mas por aqui, estamos dispostos a encontrar mais Teodoras por aí.
Por isso, convidamos você, empresário, a olhar com carinho para as mães do seu time. Convidamos você, recrutador, a olhar com carinho o currículo das mães por aí.
E mais importante, como já falamos ali em cima, convidamos você que é filho, amigo, neto e companheiro para fazer mais do que as propagandas deste ano: agradecer de coração todas as mães.
Aliás, ei, mãe! Você que está lendo esse post: obrigada por tudo. <3
Benetton Comunicação
Por: Gabriele Fernandez
Foto/Créditos: Envato
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