As fake news (em português notícias falsas) espalhadas nas redes sociais não são nenhuma novidade. Diariamente, acabamos nos deparando com notícias fakes em grupos, em compartilhamentos de amigos e até em perfis de pessoas conhecidas e/ou formadoras de opinião.
E pensando em reduzir a disseminação dessas fakes news em sua plataforma, o Facebook anunciou neste mês de maio, que começará a testar uma nova ferramenta que pede aos usuários para lerem uma notícia antes de compartilhá-la.
Segundo a plataforma, a partir do dia 10/05, ela está testando “uma maneira de promover o compartilhamento mais informado de notícias. Se você for compartilhar o link de um artigo de notícias que não abriu, mostraremos um aviso incentivando você a abri-lo e lê-lo antes de compartilhá-lo com outras pessoas.”
A medida faz parte dos esforços do Facebook para frear o crescimento de mensagens de extremismo dentro da plataforma, além do compartilhamento de fake news.
Ainda não foi confirmada quando a ferramenta será disponibilizada para o público em geral. Enquanto isso, que tal você entender melhor o que são as fakes news e quais os impactos negativos de uma notícia falsa disseminada na sociedade?
Leia o artigo e boa reflexão!
Como já mencionamos, as fakes news são notícias ou informações falsas divulgadas pela Internet como se fossem notícias verdadeiras. Elas são espalhadas em redes sociais, grupos de conversas, e-mails, SMS ou qualquer outro meio tecnológico de comunicação e compartilhamento entre pessoas.
O objetivo das fakes news é confundir as pessoas, legitimando pontos de vistas mentirosos, ou em casos mais extremos prejudicar uma pessoa ou grupo específico.
As fake news tendem a se espalhar com grande poder viral pelas redes sociais, isso porque, geralmente elas apelam para o lado emocional de quem vai receber a notícia, fazendo com que a pessoa divulgue e compartilhe uma informação que ela acredita ser muito importante e verdadeira.
Para combater a disseminação de notícias falsas, especialmente sobre a pandemia, o Ministério da Saúde criou um canal de denúncias, no qual é possível relatar notícias falsas para checagem e esclarecimento.
Infelizmente, criar uma fake news é mais fácil do que se imagina. Afinal, são muitas as maneiras de se produzir e divulgar notícias falsas nas redes sociais.
As fake news mais comuns podem começar de um simples post que viralizou nas redes sociais, porém, hoje em dia a maioria das notícias falsas são produzidas por empresas e sites especializados neste tipo de desinformação.
Site especializado em fake news? Isso mesmo, você não leu errado! Geralmente são criadas páginas e perfis de sites de notícias falsas, essa página é automatizada com ferramentas tecnológicas que são capazes de espalhar o link da postagem da fake news pelas redes sociais, grupos e assim por diante.
As fakes news vem ganhando cada vez mais força pela crise de confiança do público nos veículos tradicionais de comunicação, como emissoras de TV, programas de rádio, jornal impresso, revistas entre outros.
Já existem alguns sites capazes de te ajudar a identificar se uma notícia é verdadeira ou falsa. Um artigo do Canal Tech, listou os “5 sites para se checar se uma notícia é verdadeira ou falsa”, vale a pena dar uma conferida!
Segundo um estudo feito pela Reuters Institute Digital News Report que analisou os países com maior exposição às fake news, o Brasil ficou em terceiro lugar, com 35% de exposição. Entre os principais momentos em que a disseminação de fake news foram mais constantes no país, temos: as eleições presidenciais de 2018 e a pandemia do novo Coronavírus.
Em outro estudo realizado pela Avaaz, mostrou que o WhatsApp é o maior propagador de fake news no Brasil, com 6 a cada 10 pessoas recebendo notícias falsas sobre a pandemia através do aplicativo de mensagens.
Outra pesquisa realizada pelo Instituo Ipsos, apontou um dado revelador que mostrou que o brasileiro é o povo que mais acredita nas fake news nas redes sociais em todo o mundo!
É importante entender que a divulgação de fake news é algo muito sério que precisa ser discutido e combatido, principalmente para evitar tomadas de decisões erradas.
Benetton Comunicação
Por: Jacqueline Fernandes
Fotos/ Créditos: Divulgação
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