Lembra daquele conselho famoso que diz para a gente procurar olhar sempre para "além de nosso próprio umbigo"?
Então, estimular e participar de um processo de inovação aberta é ver esse conselho ser colocado em prática, podemos dizer que é um jeito colaborativo de criar soluções.
Neste artigo vamos falar mais sobre isso, fique com a gente.
Faz parte dos processos de uma empresa procurar soluções diferentes e mais inovadoras, seja para resolver dificuldades em processos internos, criando novos modelos, seja criando produtos, serviços ou até mesmo buscando novas respostas para fazer marketing (como nosso caso aqui na Benetton).
Quando tudo isso acontece dentro da empresa, chama-se inovação fechada. Até bem recentemente, era desse jeito que as organizações trabalhavam, por isso investiam bastante para encontrar algo novo.
Por outro lado, a inovação aberta segue um fluxo no qual empresas, universidades, startups e às vezes envolvendo também consumidores, trabalham em conjunto para encontrar essas respostas.
Para aqueles que defendiam a inovação fechada, havia o argumento de que a empresa investia muito dinheiro para encontrar uma solução e, por isso, tinha o direito de patentear e proteger o que criou e, dessa forma, ter a certeza do retorno do investimento.
Com o tempo, esse modelo se mostrou vulnerável justamente por exigir altos investimentos e uma equipe super qualificada trabalhando junta, fatores difíceis de contemplar.
Foi nessa brecha que o conceito da inovação aberta começou a se desenvolver.
Com o fortalecimento das redes surgido com o desenvolvimento da internet, comunidades colaborativas de inovação foram se formando.
Um exemplo é a plataforma CB Insights (site em Inglês), na qual é possível participar de processos de inovação que buscam respostas para problemas em várias áreas.
E o que eu ganho com isso?
Ao compartilhar conhecimento e troca entre times de empresas diferentes, entre empresas e universidades, universidades e startups, qualquer pessoa tem acesso ao que há de mais inovador por um custo muito menor do que se precisasse investir para procurar as mesmas soluções.
Isso reduz o tempo entre desenvolvimento e aplicação prática, vamos supor que a ideia seja criar um novo produto de limpeza que não agrida o meio ambiente, estar nestas comunidades de inovação aberta poderia potencializar a criação do produto final, que por sua vez, chegaria com mais rapidez às prateleiras dos mercados.
Pelo mesmo motivo, o custo de criar este produto também seria bem menor do que se fosse feito através da inovação fechada tradicional, além de permitir que um novo mercado surja a partir daí.
Inovação aberta é realmente um conceito interessante para se praticar, com resultados já comprovados e uma tendência que deve crescer cada vez mais.
Como o tema é amplo e a ideia aqui é apenas introduzi-lo e não esgotar o assunto, uma dica bacana é a leitura de: “A Revolução da Inovação Aberta: a chave da nova competitividade nos negócios”.
Boa leitura e boas inovações!
Benetton Comunicação
Por: Ludmila Prado
Fotos/Créditos: Envato
O material poderá ser reproduzido, desde que citada a fonte.