postagem de 14 de Março de 2022

O trajeto das mulheres no mercado de trabalho até a atualidade

O trajeto das mulheres no mercado de trabalho até a atualidade
Entenda os caminhos que percorrem a luta por direitos nos nichos atuais

O dia das mulheres já passou, mas o debate e a busca pela inclusão precisam continuar. É fato que as mulheres ainda não conquistaram a tão merecida igualdade, muito menos a equidade dentro das mais diversas áreas – principalmente no mercado de trabalho. Quer saber mais sobre o assunto? É só conferir os tópicos que separamos abaixo.

Contexto histórico vs atualidade

Em nosso último blog, vimos que a introdução das mulheres no mercado de trabalho ainda é uma conquista extremamente recente, que ocorreu há menos de 90 anos. Além da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) de 1943, que chegou para garantir o livre acesso e proteção jurídica de todas as mulheres no trabalho, a Constituição de 1988 também surgiu para garantir alguns direitos essenciais. Dentre eles, é válido destacar a proibição da diferença de salários, do exercício de funções e do critério de admissão por gênero.

Contudo, a agência de empregos Catho constatou em 2021 que as mulheres, mesmo ocupando cargos idênticos e realizando tarefas iguais às dos homens, chegam a ganhar até 34% menos do que eles. Em funções como gerente e diretor, essa diferença é de 24%, podendo chegar a inacreditáveis 38%. Ao analisar esses dados, fica evidente que a desigualdade salarial ainda é um problema a ser enfrentado no Brasil.

Da mesma forma, outras pesquisas indicam que, apesar das mulheres estarem lutando diariamente por mais espaço e direitos nesse ramo, a força de trabalho ainda é majoritariamente masculina. Atualmente, a taxa de participação da mulher no mercado de trabalho brasileiro é de cerca de 56,8% enquanto a participação masculina chega a 78,2%. Portanto, existe uma brecha de aproximadamente 22% nesse contexto.

Mulheres no marketing: como se dá essa relação?

Hoje em dia, as mulheres desempenham 3 importantes papéis no Marketing Digital, sendo eles:

  • Coletoras de informação: já sabemos que o público feminino tende a pesquisar, analisar e refletir muito antes de fechar o negócio com uma marca específica. Além de buscarem opiniões da família e amigos, elas estão mais abertas a receber auxílio de terceiros.

  • Influenciadoras: devido ao grande poder de decisão que possuem no momento da compra, as mulheres são capazes de criar um marketing de influência igualmente proporcional através de indicações e recomendações.

  • Participação de mercado: a participação das mulheres nesse nicho está se tornando cada vez maior, portanto, para acessar mercados e públicos ainda maiores, as empresas precisarão passar pelo processo de tomada de decisão abrangente das mulheres.


Para ilustrar esse conceito, dados das pesquisas do Operand e do Digital Marketing Institute indicam que as mulheres representam por volta de 30% do mercado de marketing digital brasileiro. Este número pode parecer pequeno, mas já aponta um grande avanço se comparado com dados mais antigos, como os de 5 anos atrás.

Do mesmo modo, no setor de tecnologia de marketing em países como Estados Unidos, Índia, México, Espanha, Itália, Reino Unido, França, Austrália, Canadá e Holanda, segundo pesquisa realizada pelo LinkedIn, as mulheres ocupam 30,7% do mercado, sendo 20,6% em cargos de liderança.

De acordo com levantamentos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) 2019, a tendência é que a participação feminina no mercado de trabalho aumente gradualmente e atinja mais de 60% em 2030. Mesmo diante da discriminação no mercado e das expectativas da sociedade em relação aos filhos e afazeres domésticos, a taxa de participação feminina apresentou crescimento contínuo para as gerações nascidas a partir dos anos 40, enquanto a taxa de participação masculina mostrou tendência de queda ao longo dos anos.

As mais influentes da atualidade

Recentemente, publicamos em nosso Instagram, 3 perfis de mulheres muito influentes na sociedade atual, principalmente por conta das estratégias de marketing e de influência que utilizam. Será que você já conhece todas elas? É só clicar aqui para descobrir.

Abaixo, organizamos uma lista com mais 5 fontes de inspiração do protagonismo feminino no mercado de trabalho:

1- Rachel Maia

Atualmente, aos 51 anos, Rachel é fundadora e CEO da RM Consulting, Conselheira administrativa no Grupo SOMA, CVC Corp, Banco do Brasil e Vale. Possui um histórico profissional de peso, já que atuou em diversos cargos de liderança, como CEO da Lacoste no Brasil; CFO na Tiffany & Co; CEO da Pandora no Brasil; além de já ter sido presidente do conselho consultivo da UNICEF no país.

2- Luiza Helena Trajano

A presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza é uma grande referência de mulher estrategista. Já foi reconhecida como Top Influencer do LinkedIn brasileiro em 2019, Personalidade do ano de 2020 pela Câmara do Comércio Brasil-EUA e foi a primeira mulher a receber o Prêmio Antônio Proost Rodovalho em 2001, para citar algumas de suas inúmeras conquistas.

3- Gabriela Viana

Gabriela possui mais de 19 anos de experiência em marketing, sendo especialista em propaganda, Customer Relationship Management (o famoso CRM), gestão de dados, direção de estratégias, e-commerce, planejamento, telecomunicações e branding. Ufa, que lista extensa! Além de tudo isso, a musa também é Vice-presidente de Marketing na Afya e já teve cargos elevados em empresas globais como Adobe, Google, Xiaomi e Motorola.

4- Martha Gabriel

É praticamente impossível falar sobre as mulheres de influência no marketing digital sem citá-la. Martha é autora de 6 livros, incluindo o notório “Marketing na Era Digital”, best seller de 2010. Ela também é palestrante e já compartilhou seus vastos conhecimentos sobre o assunto no exterior em mais de 70 congressos, 5 palestras no TEDx e conquistou 11 troféus iBest no Brasil – premiação anual oferecida aos melhores profissionais e empresas do mercado digital do país.

5- Ana Couto

CEO e fundadora da Agência Ana Couto em 1993, a empresária aplica seus conhecimentos como designer na gestão e no fortalecimento de marcas, e vem expandindo seu mix de serviços para o mercado do marketing e da publicidade. Ana também é mestre em Visual Communication, especialista em branding e formada em Owner/President Management Program pela Harvard University.

E aí, está esperando o que para se inspirar pelos exemplos acima e garantir a equidade de cargos dentro da sua empresa? Contar com um time de profissionais mistos e diversificados pode ser a chave para o sucesso do seu negócio, a Benetton sabe bem disso!

Curtiu o conteúdo? Entre em contato conosco. Nossa equipe está sempre aberta a diálogos saudáveis e disposta a trocar novas informações, conhecimentos e experiências.

Benetton Comunicação

Por: Mariana Romeira

Fotos/Créditos: Envato

O material poderá ser reproduzido, desde que citada a fonte.


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