A tecnologia transformou a forma como adquirimos informações, produzimos conteúdo, nos relacionamos e consumimos.
Se você fizer uma retrospectiva das últimas décadas, perceberá que o meio virtual tomou espaço e marcou presença em nossas vidas.
Atualmente utilizamos a internet para realizar praticamente qualquer ação, e essa relação de proximidade com a web, permitiu que nos tornássemos mais críticos e exigentes.
Atualmente, além de consumir conteúdo online, as pessoas podem produzir conteúdo também. Diferente de quando as propagandas eram veiculadas apenas por meio do rádio e da televisão, a internet permite que os usuários pesquisem sobre determinada informação, busquem experiências de outras pessoas e exponham seus pontos de vista em relação à algum assunto.
Esse potencial mudou as relações sociais, e as formas de consumo, que antes eram instigadas pelas propagandas de mídias tradicionais, foram reformuladas.
O perfil do consumidor mudou com o avanço tecnológico. Atualmente nós podemos realizar pesquisas na internet antes de comprar algo, e esse é um dos fatores que nos tornou mais críticos e exigentes.
Além disso, a possibilidade de produzir conteúdo na web fez com que as causas sociais fossem evidenciadas, e os diversos públicos se identificassem com a luta de movimentos sociais.
Os consumidores agora procuram essa identificação também na hora de realizar alguma compra. Passa a ser um critério consumir de empresas conscientes e inclusivas, que respeitem as minorias e promovem ações para contribuir por uma sociedade melhor.
A internet também fez com que as pessoas tivessem acesso à uma grande quantidade de propagandas, que oferecem diversas possibilidades de consumo. Por isso o público se torna mais exigente, já que há diversas opções, eles procuram quem mais condiz com suas ideias.
Sabendo que agora as pessoas não consomem como uma grande massa, as empresas precisaram repensar em suas estratégias para alcançar os consumidores.
Além do interesse por causas sociais, as pessoas se tornaram mais emotivas. A grande demanda de propaganda atinge-os diariamente, e para que uma publicidade se sobressaia e chame a atenção do potencial cliente, ela precisa despertar a sensibilidade do mesmo.
As pessoas querem consumir algo que seja sensível com causas que eles apoiam, ou que fale diretamente com suas ideias e mostre que ele não é apenas um cliente, mas um amigo, alguém especial para aquela marca.
A linguagem das empresas precisou ser reajustada, para falar diretamente com seu público e de forma assertiva. E, para obter um resultado melhor neste processo, entenderam a necessidade de definir uma “persona”.
Muitas pessoas pensam que persona é a mesma coisa que público-alvo, mas não é. A necessidade de conversar diretamente com os consumidores exigiu que a definição deles fosse mais específica, indo além das características do público-alvo.
Vale ressaltar que para a criação da persona a classificação do público não é necessariamente por dados como sexo, idade ou região, mas sim pelos seus hábitos de consumo e preferências pessoais.
E, mesmo tendo diferentes perfis de clientes, você conseguirá encontrar algumas características em comum entre eles.
Diferente do público-alvo que aborda informações mais precisas e sobre uma parcela mais ampla da sociedade, com dados demográficos, a persona evidência o cliente ideal para a sua empresa, criando uma identidade para ele, e o deixando o mais próximo possível da realidade, ressaltando seus sonhos, motivações e medos.
Já entendemos que o perfil do consumidor mudou, e agora as empresas precisam falar diretamente com cada indivíduo, com uma linguagem que demonstra importância, carinho e seja sensível com suas ideologias.
Criar uma persona é uma estratégia assertiva dentro do marketing digital e de conteúdo, pois ela identifica o público ideal e permite que as marcas enviem mensagens certeiras para cada pessoa.
Por isso, se você quer falar diretamente com seus clientes e fazer com que eles, além de consumirem, criem uma estima por sua empresa, definir o perfil de cada um deles e construir a persona do cliente ideal é o primeiro passo.
Agora que você leu nosso artigo completo, que tal começar a identificar as características do seu público para construir uma persona?
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Por: Débora Leite
Fotos/Créditos: Envato
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