postagem de 09 de Fevereiro de 2021
Resiliência organizacional: conheça a importância deste conceito!
"Não são as espécies mais fortes que sobrevivem nem as mais inteligentes, e sim as mais suscetíveis a mudanças."
Vamos começar o artigo com uma das falas mais antigas sobre resiliência, dita por Charles Darwin.
Em palavras claras, a resiliência é a capacidade de uma organização, pessoas, comunidade, relacionamentos, etc., de retornarem à forma original, após terem passado por alguma mudança.
E se vamos falar em mudanças, não podemos deixar de lado o assunto pandemia, isolamento social, home office... Enfim, não podemos deixar 2020 fora dessa conversa.
De acordo com um artigo do professor Marcelo Caldeira Pedroso, publicado pelo Jornal da USP, estudos sobre os impactos decorrentes da pandemia de gripe de 1918 (que ocorreu no período de 1918-1920 e ficou conhecida como gripe espanhola) apontam que as áreas geográficas expostas à pandemia experimentaram um declínio acentuado e persistente da atividade econômica.
Isso nos leva à seguinte reflexão: e após a pandemia da COVID-19? Quais serão os desafios que empresas de todos os portes e segmentos sofrerão, para se recuperar?
Neste artigo vamos falar sobre a resiliência organizacional, qual é a sua importância e como implantar nas empresas, para superar desafios como o que estamos passando!
A resiliência organizacional é a capacidade de empresas e organizações de estarem preparados para possíveis mudanças, sem que isso afete seus processos, estratégias, colaboradores e, principalmente resultados.
Considerada uma das principais estratégias de evolução no mercado, a resiliência organizacional não é um exercício pontual realizado pelos colaboradores de uma organização, é uma tradição que precisa estar na essência dos que vivem essa realidade.
E ainda que esse seja um assunto que parece óbvio como um instinto de defesa diante de ameaças, nem todas as empresas conseguem detectar quando estão passando por alguma crise que pode trazer problemas em diversos pontos mais para frente, principalmente organizações maiores.
Pelo fato de contarem com mais pessoas envolvidas e processos, falta este tato que pode ser interpretado como instinto de defesa. Por isso, boa parte das grandes organizações contam com times de gestão de crise, que buscam estratégias, exercícios e adoção de hábitos que desenvolvam no time de colaboradores o senso de resiliência, para estarem preparados para momentos de tensão.
E não apenas grandes organizações estão suscetíveis a passarem por momentos de crise, mas ao contrário delas, empresas menores e inovadoras, como startups, que nascem da tecnologia, naturalmente contam com um senso de reação. Isso porque a mudança faz parte do contexto em que elas estão inseridas.
Uma das principais características de uma empresa que conta com resiliência organizacional, é se adaptar com rapidez a novos líderes que mostram agir com empatia.
Ou seja, chefes, gestores, diretores e gerentes que mostram estar, de fato, ao lado do seu time, fazendo com que os colaboradores se sintam mais confiantes diante de mudanças e possíveis problemas.
E para que empresas desenvolvam a resiliência organizacional, alguns pontos de atenção são necessários:
Para que os colaboradores de um time possam desenvolver suas funções e pensar em estratégias alinhadas com os objetivos da empresa, estes precisam estar claros em suas mentes. Se uma pessoa faz parte do seu time, logo compreende-se que ela está ali para trazer resultados, certo?
Reuniões periódicas, alinhamentos e feedbacks constantes sobre mudanças, problemas e todas as situações que podem atrapalhar para atingir os objetivos devem ser informadas aos colaboradores, para que cada um, dentro de sua função, contribua com ideias, estratégias e sugestões para solucionar situações, sem afetar a produtividade da equipe.
Lembre-se: a quebra de barreiras entre os cargos é muito importante, a equipe precisa entender que seu líder não é um ser intocável, mas sim alguém que está ali com um pouco mais de experiência na área, mas que está disposto a passar toda essa expertise para evoluírem juntos pelo bem da empresa.
Junto ao RH, estabeleça quais são as regras de flexibilidade que a empresa oferece aos seus colaboradores. Considere as prioridades e limites, isso fará com que a confiança entre empresa e time de colaboradores seja fortalecida!
Podemos citar como exemplo o home office inesperado na maior parte das empresas. Dentre os colaboradores, existiam diversos pais e mães que precisaram conciliar os dias entre trabalho, casa, filhos e outras responsabilidades. A flexibilidade das empresas pelas condições de seu time além de agregar na relação de confiança e parceria, trouxe também o diferencial competitivo.
Qual é o primeiro passo para solucionar um problema? A resposta é: assumir que tem um problema.
Para superar um problema/situação, antes é preciso entender quais são os pontos que o fizeram chegar nessa situação, assumi-los para então seguir na busca de soluções.
Alguns dos principais problemas de organizações é a falta de conhecimento do mercado/concorrência, problemas a gestão da empresa, líderes despreparados e o principal, objetivos e metas não definidos.
Com os problemas identificados, fica mais fácil tomar decisões com foco na solução, aumentando o engajamento dos colaboradores e confiança até mesmo dos clientes, pela transparência de comunicação.
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Benetton Comunicação
Por: Laís Amorim
Fotos/Créditos: Envato
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