postagem de 23 de Abril de 2020
Facebook no combate ao COVID-19: rede social irá aplicar questionário virtual de diagnóstico do vírus
Além de já disponibilizar na rede social uma Central de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19) com as informações atualizadas sobre todas as notícias a respeito do novo coronavírus no mundo, Mark Zuckerberg anunciou no início desta semana que está testando uma opção de questionário online virtual para o diagnóstico do vírus.
Criado pela Carnegie Mellon University, o teste já está disponível para algumas contas americanas há duas semanas.
A decisão de aumentar os serviços em combate ao Covid-19 no Facebook veio após sinais de que, de fato, nessas duas semanas de teste, houve uma grande ajuda para a área da saúde para compreender o status da pandemia em determinadas regiões.
Os pesquisadores da universidade também afirmaram que, em média, 150 mil pessoas vieram reportando o diagnóstico positivo ao coronavírus, após acessar o teste no Facebook.
O teste questiona se as pessoas apresentam sintomas como: febre, tosse, falta de ar ou perda de olfato associados ao Covid-19.
Como esses são os sintomas iniciais para algo que pode tomar uma proporção maior, a pesquisa pode ajudar o governo a ter uma noção maior da quantidade de casos que poderão surgir nos próximos dias e, assim, ter um indicador de onde o vírus está se espalhando em maior quantidade e também onde a curva está sendo achatada com sucesso.
Em uma coluna publicada na segunda-feira (20), no Washington Post, o CEO da rede social explicou que, para que as pessoas compreendam o perigo da doença, elas precisam ter um entendimento claro de como ela está se espalhando e que estes dados obtidos através dos testes podem ajudar o governo a determinar para onde enviar recursos, como ventiladores e equipamentos de proteção individual - e, eventualmente, quais áreas são seguras para começar a abrir novamente.
"Obter dados precisos de país para município de todos os Estados Unidos é um desafio, e obter esses dados focados de todo o mundo é ainda mais difícil. Mas com uma comunidade de bilhões de pessoas em todo o mundo, o Facebook pode ajudar exclusivamente pesquisadores e autoridades de saúde a obter as informações necessárias para responder ao surto e começar a planejar a recuperação." escreveu o CEO na coluna.
Além disso, Mark afirmou que a equipe de pesquisadores já está recebendo as primeiras descobertas, cerca de 1 milhão de respostas por semana nos Estados Unidos, e os resultados são promissores.
"Eles se correlacionam com dados publicamente disponíveis sobre casos confirmados, o que sugere que esses dados podem ajudar a prever onde a doença se espalhará. Eles também podem ser usados para criar insights detalhados de condado por condado. Os resultados indicam, por exemplo, que em alguns subúrbios da cidade de Nova York, estima-se que 2 a 3 por cento das pessoas estão apresentando sintomas do tipo Covid-19. Usando dados agregados dos resultados de Carnegie Mellon, o Facebook produziu seu primeiro relatório e novos mapas interativos, que planejamos atualizar diariamente por meio desse surto." completou.
Para que perfis de outros países também tenha acesso ao teste, foi firmada uma parceria do Facebook com a Universidade de Maryland.
A expectativa é que pessoas de todo o mundo se envolvam como os usuários americanos, possibilitando assim, um mapa dos pontos mais críticos da pandemia ao redor do mundo todo.
Tendo em vista que mais de 350 milhões de usuários já acessaram a Central de Informações sobre o Coronavírus (COVID-19) desde o seu lançamento no início de março, Zuckerberg acredita que as chances do questionário ajudar de maneira intensa na contenção do vírus é grande.
“Se o usarmos com responsabilidade, estou otimista de que os dados podem ajudar o mundo a responder a esta crise de saúde e nos dar um passo no caminho da recuperação.”
E não é só os EUA que estão desenvolvendo possibilidades para controlar a expansão da contaminação do COVID-19.
Na Polônia, por exemplo, foi criado um app para controlar população dentro de casa através de selfies, para auxiliar o governo a ter melhor controle sobre a população do país e saber quem está ou não respeitando as ordens de quarentena que foram definidas para combater o coronavírus.
E mesmo com a quantidade de informações e, em alguns países, punições severas caso exista o não cumprimento das ordens impostas pelos governos, o número de pessoas nas ruas ainda é grande.
Pois isso nós, assim como o CEO do Facebook disse, também acreditamos que se continuarmos todos juntos e engajados, essa crise em breve irá passar.
Não se esqueça: fique em casa! ?
Benetton Comunicação
Por: Laís Amorim
Fotos/ Créditos: Envato
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