postagem de 29 de Abril de 2021

Oscar 2021: o menos assistido da história, mas o de maior diversidade nas indicações

Oscar 2021: o menos assistido da história, mas o de maior diversidade nas indicações
O evento deste ano registrou a audiência mais baixa do Oscar desde quando começou a ser exibido nos anos 50

Olá, amantes da sétima arte de todo Brasil! Parafraseando o grande Maurílio dos Anjos, grande cinéfilo automotivo da nossa geração, é que começamos este artigo sobre o Oscar 2021!

A 93ª edição do Oscar aconteceu no último domingo, dia 25 de maio, e foi marcada por dois acontecimentos históricos: o evento deste ano foi o menos assistido da história da premiação, mas foi também o de maior diversidade nas indicações para a tão sonha estatueta da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

Oscar 2021: a pior audiência da história

A última exibição da festa do Oscar, realizada pela rede de televisão ABC, atraiu 9,85 milhões de pessoas para a frente da TV, cerca de 50% menos público do que o ano passado, segundo dados divulgados pela Nielsen, se consagrando como a audiência mais baixa da premiação desde quando começou a ser exibida pela televisão, em 1950.

A falta de interesse do público não é de hoje, desde anos passados a queda no desempenho da transmissão da premiação vem afetando os valores dos anúncios publicitários cobrados pela ABC, rede de TV dos Estados Unidos que exibe o prêmio.

Segundo fontes próximas, a emissora cobrou neste ano cerca de US$ 2 milhões por cada intervalo comercial de 30 segundos. No ano passado, os valores variavam entre US$ 2,4 milhões a US$ 2,6 milhões, indicando que já era previsto a baixa audiência neste ano.

Apesar da baixa audiência, anunciantes como Verizon, Cadillac, AARP, Corona, M&Ms, Airbnb e Greyy Goose marcaram presença no Oscar 2021, em contrapartida, marcas como Microsoft, Indeed e Molson Coors retiraram a verba de anúncios da festa.

Mas, afinal, qual seria o motivo da falta de interesse do público? Alguns apontam que essa é uma cerimônia marcada por clichês e previsibilidade, e que tende a favorecer nomes já prestigiados em detrimento aos novos talentos, histórias e roteiros.

Neste ano, tivemos também vários filmes destinados a serem grandes sucessos que poderiam ter atraído interesse no Oscar, adiados, com suas datas de lançamento previstas para o próximo ano devido à pandemia.

Oscar 2021: a maior diversidade da história

Apesar da pouca audiência, esse foi um Oscar em que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas abriu mais espaço para a diversidade, tanto para as temáticas dos filmes e produções indicadas, quanto para atores, diretores e profissionais do cinema que receberam indicações.

Lembre-se até pouco tempo atrás, o Oscar recebeu várias críticas pela predominância de pessoas brancas em todas as categorias da premiação, tendo inclusive a #OscarSoWhite entre as tags mais citadas na web durante o evento.

De 2020 pra cá, a premiação vem surpreendendo com indicações e até mesmo premiações para diretores pouco conhecidos, como foi o caso de Bong Joon Ho, diretor sul-coreano que se consagrou ao levar algumas das estatuetas mais importantes da noite por seu filme Parasita - Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Roteiro Original!

Já em 2021, várias outras indicações contemplaram minorias antes esquecidas no Oscar. Começando pela premiação da primeira mulher asiática a receber a estatueta de Melhor Diretora, a chinesa Choé Zhao fez história com seu prêmio por Nomadland, filme que conta a trajetória de uma mulher que após perder tudo na Grande Recessão, embarca em uma viagem pelo oeste americano, vivendo como uma nômade moderna.

Quem interpreta a protagonista da história, a atriz Frances McDormand também levou pra casa o prêmio de Melhor Atriz. O Oscar 2021 também foi marcado por Riz Ahmed, ator muçulmano que foi indicado ao prêmio de Melhor Ator por O Som do Silêncio.

Além desses, tivemos outros concorrentes ao posto de melhores atores e atrizes, como Chadwick Boseman, conhecido por seu papel em Pantera Negra, que morreu ano passado devido a um câncer; Viola Davis por A Voz Suprema do Blues; Daniel Kaluuya por Judas e o Messias Negro; e a atriz sul-coreana Youn Yuh-Jung de Minari, que deu a Coreia do Sul o primeiro Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante!

Esperamos que esse Oscar não seja lembrado apenas pela baixa audiência e investimentos em publicidade abaixo do normal, mas sim, como um evento que superou as barreiras e foi realizado em segurança durante uma pandemia mundial de saúde, e premiou histórias que levaram uma mensagem importante sobre inclusão, responsabilidade social e alertou sobre o machismo e a cultura do estupro em filmes que marcarão com certeza uma geração de cinéfilos e amantes apaixonados pela sétima arte!

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Benetton Comunicação

Por: Jacqueline Fernandes

Fotos/ Créditos: Divulgação

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