postagem de 11 de Março de 2021
Storyselling: 5 dicas para gerar vendas com essa técnica
A evolução da humanidade é marcada pelo ato de contar histórias, desde quando nossos antepassados viviam em cavernas e ainda estavam descobrindo elementos fundamentais para a sobrevivência dos homens.
A arte que antes existia através das pinturas rupestres, com o passar dos séculos começou a ser registrada através das histórias contadas das mais diversas maneiras.
Pense, quais histórias marcaram a sua infância?
Você deve ter viajado e lembrado de contos como Os três Porquinhos, Chapeuzinho Vermelho, Saci-Pererê e outras, e provavelmente essas lembranças te trouxeram algum sentimento ligado à infância e como você se sentia naquela época, não é mesmo?
As histórias têm esse poder, elas envolvem pessoas, despertam interesses, familiaridade e outros sentimentos!
E pensando nisso, as empresas adotaram essa prática em suas estratégias para alcançar o consumidor, que se tornou muito mais emocional durante as decisões de compras nas últimas décadas.
Neste artigo detalhamos melhor este processo, e separamos dicas para você utilizar o storyselling no seu negócio, leia até o final e fique por dentro!
Se você também se sente atraído por narrativas emocionantes, já deve ter percebido o quanto essa técnica é certeira.
O storyselling, em palavras claras, é a venda de uma história, que se baseia em contar a história para atingir o cliente. É uma técnica que trabalha o sistema límbico do cérebro, responsável por todas as respostas emocionais.
A ideia do storyselling é comover o consumidor ao gerar familiaridade com as narrativas apresentadas, melhorando o relacionamento entre a marca e o público.
Essa técnica é fundamental dentro do inbound marketing, que atrai os clientes através do marketing de conteúdo, e o storyselling é uma forma de produzir conteúdo, de maneira muito mais emocional, porém com o mesmo foco: converter o lead em cliente através do funil de vendas.
E além do processo de conversão dentro do funil, o storyselling facilita uma das últimas etapas, a de tornar o cliente em um evangelizador da marca.
A identificação emocional com os conteúdos permite que o consumidor não apenas compre, mas tenha um apreço e amizade com a marca, a ponto de falar dela para todo mundo, evangelizar as pessoas ao seu redor sobre tudo o que ele ama nela.
Até agora você deve ter achado essas duas estratégias muito parecidas e se perguntado qual a diferença que uma letra faz entre as duas, certo? A gente te explica!
O storytelling busca emocionar os consumidores através das narrativas, por meio da “jornada do herói”, que apresenta um ambiente, o conflito e uma mensagem final com alguma lição.
Nesta técnica a marca não precisa estar em evidência e seus elementos podem aparecer de forma sutil durante a história.
O comercial Win From Within da marca Gatorade é um exemplo da aplicação do storytelling.
A história mostra diversos esportistas e seus desafios, e sutilmente insere as garrafas da bebida em cena, e no final deixa a mensagem “vencer vem de dentro”.
Esse tipo de propaganda gera uma identificação com o público, trazendo emoção na mensagem, com a trama do herói, e despertando o desejo de compartilhar o vídeo, conhecer mais sobre a empresa e, de forma sutil, assimilar a imagem da marca de maneira carinhosa.
De acordo com o blog Smarth Talk, o storyselling surge da convergência entre conteúdo e comércio, gerando empatia, identificação e conexão direta com as mensagens passadas por marcas e empresas.
A técnica é muito parecida com o storytelling, inclusive, utiliza as mesmas estratégias na produção de conteúdo, com foco em dialogar com o emocional do público.
O que diferencia uma e outra é que, no storyselling, o conteúdo não apenas cria vínculo com o cliente, mas também o estimula a comprar.
Ou seja, enquanto o storytelling apresenta a marca de forma sutil para gerar identificação, o storyselling cativa os clientes mas também os induz a comprar.
Esses conteúdos costumam focar as histórias em algumas situações:
O storyselling, de forma emocional, gera o gatilho que leva as pessoas a consumirem.
Agora que você entende que essa técnica é mais focada em vendas do que o storytelling, conheça as dicas que separamos para você aplicá-la no seu negócio:
Dependendo do canal que você irá veicular sua história, alguns recursos não estarão disponíveis, o que pode pode alterar o enredo.
A ideia da estratégia é dialogar com o emocional das pessoas, então você precisa conhecê-las, saber seus gostos, medos e anseios. Pode ser interessante, nesta etapa, criar uma persona que defina seu público, para que você consiga conhecer ele melhor e de forma mais humanizada.
Aqui você precisa descobrir que tipo de histórias podem ser associadas ao seu produto e sua marca. As mais comuns no storyselling são a trajetória do produto até o cliente, e mostrar como a vida do consumidor é impactada positivamente pelo produto.
Não crie algo muito complexo que talvez o público não entenda, é fundamental que a mensagem seja transmitida e assimilada facilmente, para levar a pessoa até o momento de compra.
Transmita uma mensagem relevante, que tenha empatia pelas pessoas e gere familiaridade. Além disso, mostre que a sua empresa oferece o que elas desejam, e para isso é realmente importante conhecer os seus desejos.
Como a sua empresa deseja ser vista no mercado?
Com essa técnica, sua empresa pode criar um relacionamento íntimo com os clientes, e ser vista de maneira muito positiva, até carinhosa, pelo público.
Além da imagem positiva da empresa, o storyselling tem foco em vendas, e pode ajudar a aumentar o faturamento do seu negócio significativamente.
O storyselling agrega visibilidade para a empresa, e torna seus conteúdos mais humanizados e divertidos, permitindo que as pessoas interajam e divulguem a marca.
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Benetton Comunicação
Por: Débora Leite
Fotos/Créditos: Envato.
O material poderá ser reproduzido, desde que citada a fonte.
